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Origem & Originalidade – Lei da Liberdade

Desde o início o projeto da humanidade contava com algo muito abençoador que era a “Lei da Liberdade”, onde o homem, teria total carta branca do Adonai (aquele que é o Senhor) para administrar a Terra segundo a sabedoria divina já inserida no DNA espiritual desse “governador” abaixo dos Céus.

Contudo a liberdade sempre será condicionada, afim de garantir o bom uso da mesma, bem como a manutenção daquilo que não pode ser corrompido ou danificado. Tudo que vem de fábrica, ou seja, da origem, acompanha um “manual” onde irá conter alguns procedimentos desde a montagem, ajustes, uso e reparos (caso necessário). Na constituição da estrutura da humanidade, três bases são estabelecidas: Familiar (Adão, Eva e filhos), Igreja (Deus, Adão e sua família) e Sociedade (habitantes da Terra).

O adversário sabendo desta composição, uma vez que estava diante de seus olhos o projeto mais “rentável” já visto, “bola um plano” astuto para “jogar areia” neste grande negócio celestial. Segundo o autor Larry Titus em seu livro Teleios o Homem Completo: “Pessoas é o maior e mais promissor investimento que já vimos, até mais rentável do que aplicação em bolsa de valores!”

Conhecendo isso, e achando uma forma de “quebrar” este grande empreendimento do Pai, o inimigo aposta na deturpação da “Lei da Liberdade” uma vez que Adão teria a confiança de Deus para livremente dominar tudo e todos, abaixo dos céus.

Declaração de Deus “…Certamente morrerás…” Gn 2.17, declaração da serpente “…Certamente não morrerás…” Gn 3.4.

 

Lei da Liberdade – Familiar.
A base familiar é o princípio de uma boa governança, onde o homem terá de exercer sua liberdade sobre os seus de modo equilibrado, ímpar e moderado (1Tm 3.4,5). À partir daí virá o êxito nas governanças secundárias (igreja, trabalho e outros). Como o governo de uma família, não está sob um comando unilateral (só o homem) mas, bilateral (o homem e a mulher), Deus também dá uma recomendação às auxiliadoras dos maridos para que estas sejam sujeitas a eles, mas vamos entender o que significa a “sujeição”.

Sujeitar: sign. Verbo transitivo direto, bitransitivo. Fazer com que se torne dependente ou submisso por meio de violência ou de persuasão.

Podemos destacar três palavras nesta definição: verbo= Ação; verbo bitransitivo= Ensinar; persuadir= levar a acreditar, convencer, levar a mudar de atitude, fazer ter certeza.
Conseguimos então enxergar claramente que à partir do exercício da vida familiar ambos (Adão e Eva, Homem e a Mulher, Marido e Esposa) teriam a responsabilidade de exercer sua liberdade, originada de ações que ensinassem os seus de forma convincente, a mudar as atitudes erradas que cometessem ao longo da vida (caso estes também, quisessem). O sucesso de uma liberdade bem exercida, passa pelo convívio pacífico entre pessoas e bens, e isto é possível à partir do respeito, proteção, confiança e ter consideração (no grego significa aponemo = mostrar honra a, tratar com dignidade) um para com o outro.

Essa é apenas uma síntese daquilo que se pode chamar de um exercício da “Lei da Liberdade”, sem que viole o padrão (que é o respeito mútuo), a origem divina, dentro do ambiente familiar no trato entre homem e mulher; contudo ainda temos o exercício dessa “Lei da Liberdade” sobre os filhos.

A relação cristã não pode ser facilmente destruída tanto pela desobediência (que é o mau uso da “Lei da Liberdade”) por parte dos filhos, como também pela severidade excessiva dos pais. Em Ef 6.4 temos a seguinte orientação aos pais (mais precisamente à pessoa do pai, que na maioria dos casos, se mostra mais severo no que diz respeito a emoções iracundas), com base na raiz da palavra provoqueis que aponta literalmente para aquilo que se provoca, neste contexto, provocar no outro. As vezes uma simples palavra mau dada, já pode vir como uma provocação, mas vejamos o que nos diz Pv 15.1 – “A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita ira”. Isto se refere às palavras descomedidas, sem refinamento, sem o devido cuidado para não ferir o outro.

Em alguns casos, pais (pai e mãe) acabam perdendo este zelo no falar com seus filhos, respaldados em uma autoridade autoritarista (mau uso da “Lei da Liberdade”), o que só serve para promover a destruição daquilo que no original seria motivo de alegrias: a Unidade Familiar!

Lei da Liberdade – Igreja.
Avaliando a “Lei da Liberdade” dentro do contexto igreja, vemos o Senhor orientando-nos, através da carta de Tiago (Tg 2.8-13), a andarmos em pleno cumprimento da Palavra, não apenas parcialmente ou de sob o favoritismo, onde há uma balança com “pesos” desleais.

Deus orienta que todos aqueles que deliberam sob a Lei o façam tanto nas coisas fáceis como também naquelas que parecem difíceis. Podemos ver isso em várias vezes nas atitudes de alguns “doutores da lei”, aqueles que volta e meia, se intitulavam “guardiões” da Doutrina, conforme registro de Mt 23.1-4, pois em muitos casos os escribas e fariseus, achavam-se no direito de delegar sobre o povo “fardos pesados”, porém eles não levavam nem com a ponta de seus dedos, mas se esquivavam do cumprimento de suas responsabilidades como “referência” da época para o povo.

Nos dias atuais, essa deturpação, disfunção, distorção, desfiguração, corrupção do que é original em Deus, instalou o chamado “bem estar”, aquilo que muitos fazem defendendo ser o que lhe faz sentir-se bem, ou seja, exercendo a dita “Lei da Liberdade” o tão conhecido (Livre Arbítrio”. Contudo, muitos não se atentam que a Palavra de Deus, a Sã Doutrina, nos adverte através da primeira carta de Paulo aos Coríntios 1Co 8.9 “Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos”. O que estava em questão nesse ponto era a discussão sobre o comer comidas dedicadas a ídolos; ainda em sua carta aos Coríntios mas sendo a segunda carta, o apóstolo de Cristo diz: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado” – 2Co 6.3.

No que atinge ao Corpo de Cristo, a “Lei da Liberdade” deve ser muito bem fundamentada, não em pensamentos astutos mas, cuidando para que o Original Caminho da Salvação, não seja alterado para um atalho, onde Deus não tenha nenhuma responsabilidade com a perdição dos que deturpam o Verdadeiro trajeto que é Cristo e uma vida de renúncia, que não visa suas próprias conveniências, mas a satisfação do coração d’Aquele que um dia enviou seu Filho para ser crucificado pela humanidade!

Lei da Liberdade – Sociedade.
O original propósito da Lei (Palavra de Deus) que garante Liberdade é a salvação para toda a humanidade. O apóstolo Paulo em sua primeira carta à Timóteo (seu filho na fé), demonstra sua limitação terrena diante de tal poderosa Palavra e declara que as Escrituras são fieis e aceitáveis com toda dignidade, através da qual este mesmo homem de Deus, se identificava como pecador igual a todos os mortais (1Tm 1.15,16).

Uma coisa é conseguirmos cumprir com a Palavra, no meio dos fieis, outra é quando temos esta responsabilidade perante a sociedade ao nosso redor; nesta hora é que a “Lei da Liberdade” deve ser levada a finco.

Vejamos por exemplo a declaração de Pilatos sobre Jesus, pois não tinha (socialmente falando) do que lhe acusar a ponto da pena de morte Lc 23.10-15.

As Escrituras quando falam sobre nosso andar nessa Terra, está diretamente ligado também aos limites que precisam serem respeitados, afim de não mancharmos (não que alguém possa manchar o nome que está acima de todo nome) o nome de Cristo Jesus, mas principalmente para que nossas posturas não sirvam de “tropeço” aos fracos na fé, aos imaturos ou até mesmo aos que não conhecem a Cristo ainda. Paulo em sua orientação à Timóteo alerta por uma analogia visual a que “lutemos” contra o mal em todas as suas formas (1Tm 6.12) ainda o autor este mesmo Homem de Deus, adverte-nos a não nos embaraçarmos com as questões desta Terra, ou seja, coisas que só servirão para nos atrapalhar aqui (2Tm 2.4).

Já o autor da carta aos Hebreus (Hb 12.1,2) alerta à que deixemos tudo o que causa embaraços diante das testemunhas, mas vejamos também o que significa o termo embaraço.
Embaraço: qualquer fato ou coisa que dificulta ou impede; dificuldade, complicação, atrapalhação.

Então, mediante a todas estas prévias considerações, à luz da Palavra, exerçamos nosso direito a “Lei da Liberdade”, mas de forma moderada, dentro da Originalidade existente e proposta em Deus!

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