Depoimento explosivo revela esquema de manipulação de jogos em todo o Brasil
William Rogatto, apontado como o mentor de um vasto esquema de manipulação de jogos, afirmou em seu depoimento que o alcance de suas ações envolve não apenas o Distrito Federal, mas todas as 27 unidades federativas do país. Ele alega já ter manipulado jogos em várias competições e confessa ter faturado impressionantes R$ 300 milhões com suas atividades ilícitas.
Em uma declaração que abalou os bastidores do futebol, Rogatto mencionou John Textor, sugerindo que o dono da SAF do Botafogo tem fundamentos ao levantar suspeitas de manipulação. Segundo o empresário, pessoas que trabalharam para ele também atuaram contra o Botafogo no Campeonato Brasileiro.
“As pessoas que trabalharam para mim também trabalharam contra ele nesse campeonato”, disse Rogatto, destacando que Textor “não está totalmente errado” ao levantar suspeitas sobre manipulações.
Essa afirmação levanta um alerta para a torcida botafoguense, que tem acompanhado a excelente fase do clube, mas agora pode se ver diante de uma investigação que abala a credibilidade dos resultados esportivos.
Como funciona o esquema de manipulação de jogos e o impacto no futebol
O esquema descrito por Rogatto é sofisticado e, segundo ele, pode passar despercebido por se camuflar em incidentes comuns durante os jogos, como cartões amarelos, pênaltis ou gols decisivos. Um simples cartão ou gol “aparentemente comum” pode ser o suficiente para mudar drasticamente o resultado de uma partida e favorecer os manipuladores nas apostas esportivas.
Essa complexidade torna ainda mais difícil identificar a manipulação de jogos, já que muitos desses eventos podem ser atribuídos a circunstâncias normais do jogo. Isso coloca em cheque a integridade de competições importantes, incluindo o Campeonato Brasileiro, e impacta diretamente clubes como o Botafogo, que podem estar sendo prejudicados ou beneficiados por ações fora de campo.
Viagem a Portugal para novas revelações sobre manipulação de jogos
O empresário, que atualmente vive em Portugal, pediu medidas de proteção devido ao risco à sua segurança. Ele prometeu apresentar provas mais robustas aos senadores da CPI, mas apenas se o encontro acontecer fora do Brasil. Uma viagem está sendo planejada para que as autoridades possam coletar essas evidências.
Rogatto, que se autodenomina o “rei do rebaixamento”, afirmou ter sido responsável por rebaixar 42 times, reforçando a dimensão e a influência que o esquema de manipulação de jogos teve sobre o futebol nacional. Ele justificou suas ações dizendo que o “sistema é falho” e que encontrou uma brecha para lucrar com as apostas esportivas.
“Não estou matando ou roubando ninguém, apenas explorando um sistema falho”, declarou o empresário, defendendo que não vê suas ações como criminosas no contexto de um sistema que ele considera corrompido.
O Botafogo e o futuro do futebol brasileiro sob risco de manipulação de jogos
A menção ao Botafogo neste esquema de manipulação de jogos, juntamente com a citação a John Textor, cria um clima de incerteza para o clube carioca. Apesar das boas atuações recentes, a possibilidade de manipulações externas levanta questões sobre a legitimidade dos resultados no Campeonato Brasileiro.
Enquanto o Senado avança nas investigações, os torcedores do Botafogo esperam por respostas que possam esclarecer se o clube foi vítima ou não desse esquema e o que isso pode significar para o futuro do time nas competições.
Se você é um verdadeiro torcedor alvinegro e quer apoiar o Botafogo em todas as frentes, desde os gramados até fora dele, considere se tornar sócio torcedor. Acesse Camisa 7 e ajude o clube a se fortalecer cada vez mais!
Fonte: Senado Federal.