Jornalistas do UOL se posicionam contra Rogatto e Textor na CPI da Manipulação

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Foto: Reprodução

Jornalistas do UOL se posicionaram de forma crítica durante a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, especialmente em relação às declarações de William Rogatto e John Textor. Figuras de destaque como Walter Casagrande, Juca Kfouri, Arnaldo Ribeiro e Danilo Lavieri demonstraram ceticismo, levantando questionamentos sobre as provas e a credibilidade das denúncias, mas também parecendo desconfortáveis com o que poderia representar o fim de um ciclo de manipulações no futebol brasileiro.

A Confissão de Rogatto: Um Escândalo na CPI

Durante seu depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, William Rogatto, empresário envolvido em apostas esportivas, confessou ter manipulado resultados em várias partidas e até mesmo rebaixado times. O escândalo foi grande, com Rogatto alegando ter ganhado quase R$ 300 mil com suas operações, que envolviam diversos clubes, árbitros e até jogadores de futebol.

No entanto, os jornalistas do UOL, incluindo Walter Casagrande e Juca Kfouri, reagiram de forma incisiva. Em vez de celebrarem a possível exposição de práticas corruptas no futebol brasileiro, eles questionaram a falta de provas apresentadas por Rogatto e criticaram as alegações de que John Textor, dono da SAF do Botafogo, teria levantado suspeitas sobre a manipulação de jogos recentes, como a goleada do Palmeiras sobre o São Paulo em 2023.

Casagrande e a Indignação: “Não Acredito no Rogatto e Nem no Textor”

Walter Casagrande, ex-jogador e comentarista, foi um dos jornalistas do UOL que mais atacou as declarações de Rogatto e Textor. Para ele, o depoimento de Rogatto foi apenas uma tentativa de ganhar atenção, sem apresentar provas reais. Casagrande ironizou as alegações de manipulação e afirmou que é praticamente impossível jogadores de clubes como Palmeiras e São Paulo se venderem para “entregar” uma partida, principalmente em clássicos de grande peso.

“É inadmissível uma pessoa ir numa CPI, fazer acusações sem mostrar uma única prova”, disparou Casagrande. Ele ainda questionou a credibilidade de John Textor, dizendo que, enquanto o Botafogo estiver bem no campeonato, as teorias de manipulação não aparecem, mas se algo der errado, as acusações voltam à tona. “Textor pode até ter razão, desde que prove. Acusar sem provas transforma tudo em um circo,” finalizou.

Juca Kfouri e a Ironia: “O Bufão da CPI”

Juca Kfouri, outro renomado jornalista do UOL, também foi severo em suas declarações. Para ele, Rogatto é o “bufão” que faltava na CPI, e suas acusações parecem mais um teatro do que uma tentativa séria de expor a corrupção no futebol brasileiro. Kfouri ironizou o fato de Rogatto não ter apresentado provas durante seu depoimento, o que, para o jornalista, desqualifica toda a CPI.

Ele foi além ao afirmar que a CPI está se perdendo em sua tentativa de investigar manipulações de resultados e apostas esportivas ao mesmo tempo. “Sem provas, essas denúncias viram apenas um espetáculo sem substância, que não contribui em nada para o futebol brasileiro,” criticou Kfouri.

Arnaldo Ribeiro e o “Escárnio” da CPI

Arnaldo Ribeiro, também jornalista do UOL, classificou o depoimento de Rogatto como “risível” e um “escárnio”. Ele acredita que a CPI não consegue focar no que realmente importa, que seria a investigação séria e com provas sobre a manipulação de jogos. Para ele, as apostas esportivas e a manipulação de resultados são temas que podem até se relacionar, mas não necessariamente caminham juntos, e a CPI está tentando abraçar mais do que pode.

Ribeiro cobrou que clubes como Palmeiras e São Paulo tomem uma atitude mais incisiva em relação às acusações, especialmente porque seus nomes estão sendo expostos de maneira leviana. “Essas denúncias mancham a imagem de clubes e jogadores, sem que haja provas concretas,” apontou.

Danilo Lavieri e o Silêncio do Palmeiras: “Não Vamos Bater Palma para Maluco Dançar”

Danilo Lavieri, mais um dos jornalistas do UOL, trouxe a reação do Palmeiras diante das acusações de Rogatto. Segundo ele, o clube preferiu se manter em silêncio, sem dar mais palco para as declarações do empresário. A frase atribuída à diretoria foi clara: “Não vamos bater palma para maluco dançar.”

Lavieri criticou a repetição do mesmo padrão de acusações sem provas, comparando as declarações de Rogatto com as de John Textor, que também havia feito denúncias sem embasamento sólido. Para ele, isso apenas desgasta a imagem dos clubes e do futebol brasileiro.

Uma Questão de Provas ou de Interesse?

O que chama atenção é que, embora todos os jornalistas do UOL critiquem a falta de provas, suas reações levantam a questão: o que está por trás dessa resistência? Será que o fim da manipulação de resultados, algo que Rogatto confessa ter participado ativamente, poderia mexer em interesses maiores dentro do futebol brasileiro? Ao focar tanto na ausência de provas, os jornalistas do UOL parecem menos preocupados com o conteúdo das denúncias e mais inclinados a desacreditar os envolvidos.

O que fica no ar é se essa postura representa uma tentativa de proteger algo mais profundo que permeia o futebol nacional. Afinal, enquanto a CPI busca investigar e trazer à tona a verdade, muitos preferem transformar o debate em um espetáculo vazio.

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Jornalistas do UOL | FONTE: Posicionamento retirado do site UOL

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